Independência Financeira

terça-feira, 29 de abril de 2008

CORROSÃO POR CAVITAÇÃO

O dano por cavitação é uma forma de corrosão-erosão de superfícies metálicas, associada ao colapso de bolhas de vapor ou "cavidades" em líquidos em rápido movimento.
Fatores que influenciam o dano por cavitação
A extensão do dano por cavitação depende de:
1 – Meio fluido

1.1 – Teor de ar: O teor de ar (disperso, não dissolvido), que varia de um líquido para o outro, influencia os efeitos de cavitação. Testes de laboratório têm mostrado que é difícil produzir cavitação em água a altas pressões, e contendo ar disperso.

1.2 – Temperatura do fluido: A temperatura do fluido influencia a cavitação, mas de uma maneira complexa. Na água, o dano por cavitação aumente com a temperatura até 50ºC, e está influência tem sido atribuída ao colapso mais forte das cavidades. Acima de 50ºC, diminui o dano.

1.3 – Natureza do líquido: Constatou-se que a extensão do ataque por cavitação em líquidos não iônicos, tais como tolueno, é menor que em água, e isto vem sendo atribuído à influência da pressão de vapor do líquido.

2 – Material

2.1 – Materiais com alta dureza e alto limite de resistência à tração são conhecidos como resistentes à deformação e erosão, devido aos colapsos das cavidades em suas proximidades.
Prevenção do dano por Cavitação

1 – O dano por cavitação pode ser reduzido variando-se o projeto a fim de minimizar as diferenças de pressão hidrodinâmicas em processos com fluidos. Superfícies de baixa rugosidade reduzem o dano, devido ao fato de não proverem regiões para as cavidades se situarem.

2 – Injeção de bolhas de ar em fluidos previnem efetivamente a cavitação, devido ao efeito de amortecimento, após a quebra das cavidades.

3 – Aumento da temperatura do fluido (onde possível), acima de 50ºC, diminui o dano.

4 – Adição de inibidores a sistemas de circulação fechados diminui a intensidade do ataque. Bicromato de sódio, nitretos e fosfatos são usados como inibidores.

5 – O dano por cavitação pode ser reduzido usando-se materiais com maior dureza e limite de resistência à tração. Estelitas (ligas de Co, Cr e W) com durezas muito altas têm sido observadas resistir ao dano por cavitação. Aços inoxidáveis austeníticos também têm sido usados efetivamente. Materiais tais como borrachas e elastrômeros, que possuem alta resiliência, também podem ser usados.

6 – Proteção catódica de um sistema pode ser empregada para reduzir os efeitos da cavitação. A formação de bolhas de hidrogênio sobre a superfície metálica ajuda a amortecer as ondas de choque, produzidas durante o processo.

Fonte: Corrosão e seu Controle – Autor: Lalgudi V. Ramanathan

Um comentário:

Peter disse...

Gostei do site, continue postando.

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