Independência Financeira

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Aços Patináveis ou Aclimáveis (CORTEN)

São obtidos pela adição de cobre e cromo. Algumas siderúrgicas
adicionam níquel, vanádio e nióbio.

São encontrados na forma de chapas, bobinas e perfis laminados.
Apresentam resistência à corrosão atmosférica até oito vezes maior que
os aços-carbono comuns; resistência mecânica na faixa de 500Mpa e boa
soldabilidade.

A sua utilização não exige revestimento contra corrosão, devido a
formação da "pátina"(camada de óxido compacta e aderente) em contato
com a atmosfera. O tempo necessário para a sua completa formação varia
em média de 2 a 3 anos conforme a exposição do aço, ou pré-tratamento
em usina para acelerar o processo.

Estudos verificam que os aços apresentam bom desempenho em atmosferas
industriais não muito agressivas. Em atmosferas industriais altamente
corrosivas seu desempenho é bem menor, porém superior à do
aço-carbono. Em atmosferas marinhas, as perdas por corrosão são
maiores do que em atmosferas industriais, sendo recomendado a
utilização de revestimento.

Cuidados na utilização dos aços patináveis sem revestimento

Devem ser removidos resíduos de óleo e graxa, respingos de solda,
argamassa e concreto, bem como a carepa de laminação;

Devem receber pintura regiões de estagnação que possam reter resíduos ou água;

Regiões sobrepostas, frestas, articulação e juntas de expansão devem
ser protegidas do acúmulo de resíduos sólidos e umidade.

Materiais adjacentes aos perfis expostos à ação da chuva devem ser
protegidas nos primeiros anos devido a dissolução de óxido provocada;

Acompanhamento periódico da camada de pátina, pois caso não ocorra a
formação, a aplicação de uma pintura de proteção torna-se necessária.

Utilização dos aços patináveis com revestimento

Devem receber pintura, os aços patináveis utilizados em locais onde as
condições climáticas não permitam o desenvolvimento da pátina
protetora, quando expostas à atmosfera industrial altamente agressiva,
atmosfera marinha severa, regiões submersa e locais onde não ocorram
ciclos alternados de molhagem e secagem, ou quando for uma necessidade
imposta no projeto arquitetônico.

Os aços patináveis apresentam boa aderência ao revestimento com
desempenho duas vezes maior que o aço-carbono comum.

Antes da pintura devem ser removidos resíduos de óleo e graxa,
respingos de solda ou quaisquer outros materiais, além de carepas de
laminação.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Soluções de Aços Inoxidáveis 316, 304 e 303 para Aplicações em Água do Mar

Introdução

O aço 316 é utilizado largamente em aplicações marinhas, mas sua
resistência à corrosão em contato com água do mar é limitado e não
pode ser considerado "a prova de corrosão" sob qualquer situação. É
susceptível aos mecanismos de ataque localizado, principalmente
corrosão sob fresta e por pite. Isso limita o campo de utilização
desse aço em contato com a água do mar.
A composição dos aços 304 e o 303 que é especificamente para usinagem
fácil, não são considerados adequados para serviços em água do mar. O
afloramento das inclusões de sulfetos na superfície do aço 303 é uma
situação preferencial para corrosão por pite. Fatores reguladores da
resistência a corrosão do aço 316 na água do mar. Os níveis de
cloretos podem variar dependendo da localização e da influência das
marés.
Os níveis encontrado até mesmo em águas salobra como visto acima pode
se esperar à corrosão sob fresta havendo assim um risco de corrosão.
Na exposição intermitente como por exemplo zonas de maré, tem se
observado menor risco de corrosão. Isso pode ser devido ao fato de que
as superfícies do aço são efetivamente "lavadas" pelas mudanças nos
níveis da água. Os efeitos da evaporação da água, entretanto, pode
aumentar os riscos de corrosão nas regiões respingadas se os cloretos
concentrarem num ambiente úmido ou molhado.
É importante não deixar parado a água do mar em contato com o aço
desnecessariamente. Nas secções tubulares de 316, no manuseio com água
do mar, na posição horizontal tem sido observado que há falha devido à
corrosão por pite logo após curtos períodos.

Tanto as superfícies de drenagem livres como evitando escoamentos
tubulares na horizontal são muito importante para o sucesso na
utilização do 316 no contato com a água do mar. Se os sistemas de
tubulação são testados hidrostaticamente utilizando a água do mar,
eles devem ser drenados e jateados imediatamente após o período de
teste. Se houver falha não efetuando corretamente haverá como
resultado à corrosão nos sistemas mesmo com o 316.

Taxas de vazão da água

São preferíveis que as taxas de vazão sejam altas (ou seja, acima de 1
metro/segundo). A movimentação lenta da água pode estimular a
incrustação, que podem então resultar em blindagem ou corrosão sob
fresta. As condições de água do mar parada devem ser evitadas. Ao
aumentar as taxas de vazão reduz o risco de corrosão e assim as
aplicações como bombas, podem ser aplicações de sucesso para os aços
316 no manuseio com água do mar.

Temperatura da água

O risco de corrosão sob fresta aumenta com a temperatura. O contato
com água do mar aquecido não é aconselhável. As águas do norte
Europeu, em temperaturas ambientes, como diretriz, ficam em torno do
máximo, assim poderia se esperar que o aço 316 agüente desde que as
outras condições sejam favoráveis.
A fratura por corrosão sob tensão não é normal caso utilize o aço 316
em temperatura (em temperaturas mais altas resultaria provavelmente,
de qualquer maneira em corrosão sob fresta e por pite).

Níveis de oxigênio na água

Os aços inoxidáveis contam com uma fonte de oxigênio para manter sua
condição passiva.
A água do mar arejado pode ser entretanto mais corrosivo que a água do
mar desarejado.
Foram observados que níveis muito baixo de oxigênio tais como
encontrado em profundidades do mar de cerca de 200 metros a água do
mar fica menos agressivo. Isso está associado com a diminuição das
taxas de corrosão por pite.

Proteção catódica

A proteção catódica pode ser aplicado eletricamente ou derivado do
contato com metais menos "nobre", incluindo aço carbono e alumínio. O
contato direto com esses metais pode ajudar a resistência do aço
inoxidável tipo 316 à custa de outro metal.

Embora o aço inoxidável possa se beneficiar, pode haver uma relação em
que a durabilidade total de uma fabricação seja resolvido envolvendo
tais combinações.
Frestas "construídas (acabamento superficial e limpeza após a fabricação)
A fresta e a forma apertada referidas nos mecanismos da corrosão por
pite são as formas de ataque localizado e normalmente são responsável
pela falha do aço 316 na aplicação em água do mar.
Qualquer forma de fresta devem ser evitadas.

Isso pode ocorrer através de:

- Geometria do desenho da peça (cantos vivos ou sulcos)
- Juntas com flange e gaxetas
- Sistemas mecânicos de fixação
A corrosão intercristalina (intergranular) tem sido detectado em
laboratório no aço 316 sensitizado após exposição em água do mar. A
utilização do aço de baixo carbono 316L, assim como o 1.4404 ou 1.4432
devem ser evitados devido ao risco de corrosão adicional nas
estruturas soldadas.
A qualidade do acabamento superficial da solda e o acabamento do aço
podem ser fatores importantes do sucesso na utilização do aço 316 em
aplicações na água do mar.

Pode haver conseqüências mais importantes do que fatores como por
exemplo a real concentração de cloretos. A rugosidade, a simples
limpeza e juntas soldadas bem acabadas contribuem para a resistência à
corrosão do aço.

Fonte: Núcleo Inox, Site: WWW.metalica.com.br

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Ar Condicionado - Alergias Respiratórias


O sistema de ar condicionado central contribui para o surgimento ou agravamento de alergias respiratórias. Isso porque o filtro de ar desses aparelhos não está preparado para reter as micropartículas- fungos, bactérias, mofos, ácaros e vírus- causadoras do mal. Salas amplas e cheias de gente trabalhando acabam se tornando ambientes insabulares, criando condições ideais para a proliferação das doenças provocadas por esse microorganismo.



(1) Saída de ar do duto de ventilação.



(2) Local por onde o ar entra e passa por uma tela (filtro) antes de ser resfriado.


(3) Serpentinas de resfriamento e desumidificação.

  • O aparelho capta ar e o filtra antes de jogá-lo novamente no ambiente. O resfriamento é feito por serpentinas contendo gás refrigerante ou água gelada. Nesse processo, o ar é desumidificado, ou seja, perde umidade.
  • Em seguida, o ar refrigerado é jogado nos dutos de ventilação por um ventilador centrífugo de alta pressão. O problema, segundo os médicos, é que os dutos de ar jamais são limpos e a sujeira vai se acumulando dentro deles. Sistema de ar condicionado central.




Doenças


  • O ar frio paralisa os cílios (pêlos) que revestem as paredes do sistema respiratório e são encarregados de jogar para fora as impurezas que entram junto com o ar que respiramos. Assim, fungos, mofo, bactérias, vírus e ácaros permanecem no organismo livres para provocar doenças respiratórias de natureza alérgica.
  • As doenças do aparelho respiratório são sinusite, rinite, otite, amigdalite, faringite, bronquite, pneumonia, asma, gripes e resfriados. Gripes, por exemplo, abaixam as defesas e favorecem infecções mais sérias, como pneumonia.



Otite



Inflamação dos canais do ouvido, podendo ser externa e média(atrás dos tímpanos, que ficam cheios de pus)



Sinusite



Inflamação dos seios da face, chamados para-nasais(próximos do nariz)




Amigdalite



Inflamação das amígdalas, provocando dor, inchaço e pus



Renite



Inflamação dos sistemas internos do nariz



segunda-feira, 3 de maio de 2010

Gesso Acartonado

A tecnologia da construção seca está cada vez mais substituindo as técnicas construtivas tradicionais e já está incorporada aos projetos arquitetônicos. O gesso está participando das técnicas modernas na fabricação de painéis para paredes, forros e revestimento. O gesso acartonado surgiu por volta de 1895 nos Estados Unidos, criado por Augustine Sackett, juntando a resistência à tração, que é proporcionada pelo cartão, e a resistência à compressão, proporcionada pelo gesso.
O painel de gesso acartonado é composto por um 'sanduíche' de cartão-gesso-cartão; esse 'recheio' é obtido través da mistura do gesso comum a alguns aditivos que:
  • aumentam a porosidade da pasta para tornar o painel de gesso acartonado leve (10Kg/ m²);
  • aumentam a resistência mecânica;
  • aderem o cartão ao gesso.
O cartão empregado nos painéis é fabricado exclusivamente para este fim e recebe tratamentos em sua composição e estrutura (que são regidos por normas internacionais).
O gesso acartonado é resultante da experimentação bem sucedida da união de dois materiais com características bem distintas: o gesso e um papel cartão especial que juntos garantem melhorias qualitativas e quantitativas a qualquer construção, adquirindo assim a resistência a impactos, além do uso bastante divulgado como forro e também em divisões de ambientes substituindo muito bem a alvenaria, quando recebendo as devidas adaptações.
Além disso, esta combinação 'sanduíche' de cartão-gesso-cartão das placas de drywall, impedem que ocorram as indesejáveis trincas devido a constantes dilatações do material com as amplitudes térmicas e a secagem da massa de gesso, visto que este já sai seco da indústria envolto no papel que lhe dá rigidez nas dilatações e impede o amarelamento do gesso.
  • Coeficiente de condutibilidade térmica 0,38kcal/cm².h.ºC;
  • Peso específico aparente 19g/cm³;
  • Resistência a tração 21kg/cm².
drywall-jpg

A fabricação dos painéis

A gipsita (gesso mineral), estocada ao ar livre, passa por um britador de impacto, que reduz a sua granulometria. Em seguida, é triturada e levada por uma correia transportadora até um silo,seguindo, então, para a fase de moagem e calcinação, onde perde cerca de 75% de água, tornando-se o pó que conhecemos como gesso.
O gesso é misturado à água e aditivos, formando uma pasta lançada num processo de laminação contínua entre duas folhas do cartão especial,que aderem química e mecanicamente ao gesso, formando painéis estruturados.
Em seguida passam pelo processo de secagem e cura, durante o qual as moléculas do gesso se reagrupam em cristais, readquirindo sua formação rochosa original, porém com um nível de pureza elevado.
Para garantir a qualidade dos painéis, todo o processo de fabricação segue normas e especificações brasileiras e internacionais.

Dupla dinâmica

Steel Frame

Composto por perfis metálicos em aço galvanizado interligados através de parafusos especiais, auto brocantes, a construção com steel frame facilita o processo de instalações elétricas e hidráulicas, permitindo a implantação de equipamentos de ar-condicionado, aspiração central e automação. Além disso, o sistema proporciona rapidez, leveza, uniformidade e durabilidade à execução da obra. Os perfis substituem com eficiência e qualidade as vigas e pilares de concreto e alvenaria estrutural. Logo, o steel frame não só contribui com a agilidade da obra, como se encaixa no ideal de canteiro: organizado e limpo.
O steel frame utilizado recebeu fechamento em painéis de cimento nas faces externas e de gesso também acartonado nas internas, como na cozinha e na área de serviço.

Drywall

O drywall está ocupando cada vez mais espaço em construções e reformas devido a rapidez e praticidade que esse sistema de paredes de gesso acartonado oferecem. Trata-se de uma tecnologia de montagem que tem como estrutura perfis metálicos, sobre os quais são encaixadas chapas. O sistema permite que se levante uma parede em apenas quatro horas, bem como o deslocamento desta, características que facilitam adaptações e reformas na casa.
O uso do drywall na residência não é à toa; o sistema se adéqua ao conceito sustentável dos arquitetos da Gesto: obras feitas com chapa de gesso têm até 5% de desperdício, muito menos do que na construção tradicional, em que a taxa chega a 30%.
Na casa, o sistema foi aplicado da seguinte forma: nas salas e dormitórios, as vedações foram feitas em drywall com chapas de gesso acartonado.
Toda a aplicação dos dois sistemas foi pensando mais uma vez na economia: caso seja necessária alguma adaptação futura, os sistemas são eficazes na questão do tempo e do custo da possível reforma. Os sistemas de estrutura metálica também permitiram a formação de grandes vãos sem pilares, ampliando o espaço, e trazendo uma sensação de leveza à obra.

Curso Instalador Solar

 
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