Uma novidade em matéria de transmissão está prestes a desembarcar no BrasilTrafegar pelos grandes centros e não precisar trocar a marcha é um o sonho de vários motoristas. Porém, poucos consumidores têm acesso aos modelos automáticos tradicionais. Os principais fatores que afugentam os clientes são o valor elevado e a falta de agilidade do equipamento, se comparados aos modelos manuais. O conversor de torque fica cerca de 30% da potência do motor, logo, um sistema automático em um automóvel popular, de 1.000 cm3 é inviável. De olho nesse nicho, e aos automóveis populares com câmbios inteligentes, dois fabricantes estão com produtos saindo do forno para atender ao mercado brasileiro. Um deles é a Magneti Marelli e o outro é a General Motors (leia-se Luk e Bosch). O produto da marca italiana denominado de MTA (Transmissão Manual Automática) foi desenvolvido para equipar veículos pequenos, com motorização de 1.3 a 1.6 litro.O funcionamento é simples. Duas unidades de controle eletrônico, conectadas uma ao câmbio tradicional e outra ao motor, trocam informações entre si. O condutor do veículo escolhe a maneira preferida de dirigir tendo como opção o modo automático ou o manual.Tudo isso é possível porque o sistema foi montado acoplado à caixa de transmissão do veículo, encaixado no lugar do tradicional trambulador, realizando as movimentações de mudança de marchas no lugar do motorista. Daí, surgiu o nome robotizado. Braços se encarregam de engatar as marchas após o comando emitido pela central.
A tropicalização do MTA para o Brasil representa uma estratégia da empresa de poder fornecer ao consumidor uma opção de carro automático com um custo menor, uma vez que as transmissões automáticas convencionais são indicadas para veículos com motor de maior potência e são bem mais caras, afirma o principal executivo da Magneti Marelli Controle Motor, engenheiro Silverio Bonfiglioli. Ele acrescenta que outras vantagens da nova transmissão manual automática são a redução média de 10% no consumo de combustível e a diminução do índice de emissão de poluentes. A tecnologia inédita já foi apresentada a todas as montadoras do País e deverá chegar ao mercado em 2007. Adotado inicialmente na Fórmula 1 em 1986, o MTA já equipa na Europa os Fiat Idea, Punto e Stilo, os Renault Twingo e Clio, e os modelos Alfa Romeo, Ferrari e Maserati.A resposta da Opel à Fiat veio com o início da comercialização do Corsa Easytronic - equipado com uma caixa manual robotizada de cinco marcha com controle eletrônico. Já em circulação por toda a Europa, o modelo permite ao condutor efetuar as trocas de velocidade ou deixar o funcionamento full time no modo automático. A caixa Easytronic opera de forma mais eficiente, pesa menos e a sua produção custa cerca da metade do preço de uma transmissão automática de quatro velocidades, explica Hans Demant, chefe de engenharia da Opel. A tecnologia é destinada aos modelos equipados com motor Ecotec de 1.2 litro, de 16 válvulas com 75 cavalos. Essa potência é quase a mesma gerada por propulsores voltados aos modelos populares do Brasil. O sistema Easytronic é composto por três motores elétricos que comandam as mudanças: um fica responsável pelo acionamento da embreagem e os outros pela seleção da marcha correta. Em média, dependendo da carga imposta ao propulsor e da velocidade do veículo, a mudança de marcha leva 300 milésimos de segundo.
Principais diferenças
O sistema MTA da Magneti Marelli é bem diferente do Opel. A marca alemã trabalha com motores elétricos e o da fábrica italiana com sistema hidráulico. Apesar disso, nos dois modelos o acionamento da embreagem é hidráulico.O câmbio da Magneti Marelli tem uma dimensão maior devido ao tipo de acionamento. Precisa de mais espaço para a colocação das válvulas (atuadores de engate) que exercem a força necessária para uma seleção segura. Já os sensores de posição fornecem o ponto ideal do atuador e do eixo de controle. Com a situação solicitada pelo motorista, o eixo reconhece a marcha escolhida. A pressão para alimentar o sistema é gerada por uma bomba e um reservatório hidráulico.
A tropicalização do MTA para o Brasil representa uma estratégia da empresa de poder fornecer ao consumidor uma opção de carro automático com um custo menor, uma vez que as transmissões automáticas convencionais são indicadas para veículos com motor de maior potência e são bem mais caras, afirma o principal executivo da Magneti Marelli Controle Motor, engenheiro Silverio Bonfiglioli. Ele acrescenta que outras vantagens da nova transmissão manual automática são a redução média de 10% no consumo de combustível e a diminução do índice de emissão de poluentes. A tecnologia inédita já foi apresentada a todas as montadoras do País e deverá chegar ao mercado em 2007. Adotado inicialmente na Fórmula 1 em 1986, o MTA já equipa na Europa os Fiat Idea, Punto e Stilo, os Renault Twingo e Clio, e os modelos Alfa Romeo, Ferrari e Maserati.A resposta da Opel à Fiat veio com o início da comercialização do Corsa Easytronic - equipado com uma caixa manual robotizada de cinco marcha com controle eletrônico. Já em circulação por toda a Europa, o modelo permite ao condutor efetuar as trocas de velocidade ou deixar o funcionamento full time no modo automático. A caixa Easytronic opera de forma mais eficiente, pesa menos e a sua produção custa cerca da metade do preço de uma transmissão automática de quatro velocidades, explica Hans Demant, chefe de engenharia da Opel. A tecnologia é destinada aos modelos equipados com motor Ecotec de 1.2 litro, de 16 válvulas com 75 cavalos. Essa potência é quase a mesma gerada por propulsores voltados aos modelos populares do Brasil. O sistema Easytronic é composto por três motores elétricos que comandam as mudanças: um fica responsável pelo acionamento da embreagem e os outros pela seleção da marcha correta. Em média, dependendo da carga imposta ao propulsor e da velocidade do veículo, a mudança de marcha leva 300 milésimos de segundo.
Principais diferenças
O sistema MTA da Magneti Marelli é bem diferente do Opel. A marca alemã trabalha com motores elétricos e o da fábrica italiana com sistema hidráulico. Apesar disso, nos dois modelos o acionamento da embreagem é hidráulico.O câmbio da Magneti Marelli tem uma dimensão maior devido ao tipo de acionamento. Precisa de mais espaço para a colocação das válvulas (atuadores de engate) que exercem a força necessária para uma seleção segura. Já os sensores de posição fornecem o ponto ideal do atuador e do eixo de controle. Com a situação solicitada pelo motorista, o eixo reconhece a marcha escolhida. A pressão para alimentar o sistema é gerada por uma bomba e um reservatório hidráulico.
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